É regra na Penitenciária Central do Estado (PCE) que todos os detentos raspem o cabelo ao dar entrada no local. Porém, as normas parecem não valer para o bicheiro João Arcanjo Ribeiro, preso há uma semana.
Entre os presos na Operação Mantus, Arcanjo foi único a sair do sistema com colete à prova de bala, com o cabelo do jeito que entrou na penitenciária, e com camisa polo. Ao contrário de outros presos, que tiveram que usar o uniforme do sistema.
"É até uma vergonha para a direção da PCE mandar um preso assim. Lá tem mais de mil reeducandos e ele é o único que está com cabelo", relatou o delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringueta.
Veja o que diz a administração penitenciária:
A Administração Penitenciária esclarece que o fato de não ter cortado o cabelo do preso João Arcanjo Ribeiro não significa que ele tenha recebido privilégio de qualquer natureza, sendo aplicados os procedimentos operacionais previstos.
A Gestão Penitenciária determinou também à direção da Penitenciária Central do Estado que o preso receba o tratamento que é dispensado a todos os custodiados na unidade.
A PCE também esclareceu que o colete foi colocado pela Polícia Civil.
Sobre o uniforme prisional, em caso de unidade não dispor, é concedido ao preso que ele recebe camisa e bermuda de cor branca, sem qualquer estampa ou acessório.