As aulas nas unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, e Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, retomam nesta segunda-feira (24) depois de mais de dois meses de greve.
📝 *Campi é o plural de campus. Do latim, campus significa terreno e edifícios de uma universidade ou outra escola. Apesar de campi ser o plural recomendado pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), a versão aportuguesada câmpus também já é usada por instituições federais.
A decisão de pôr fim à paralisação em alguns campi saiu na segunda-feira (17), em assembleia. Já outros 11 campus permanecem em greve. Segundo o sindicato que representa as categorias, a greve nos IFs tem a previsão de encerrar na quarta-feira (26), com a assinatura de um acordo junto ao Ministério da Gestão.
Segundo a direção do IFMT, as aulas não ministradas durante o período de greve serão repostas (carga horária e dias letivos) e não haverá sobrecarga com contraturnos, já que a Lei garante que os estudantes de cursos técnicos de nível médio tenham 200 dias letivos.
Um novo calendário acadêmico será elaborado pela direção de ensino do campus junto com o Comando Local de Greve e será apresentado aos servidores e estudantes.
As unidades que encerraram o movimento devem retornar em datas diferentes. Confira a lista dos municípios abaixo:
No dia 8 de abril, os funcionários técnico-administrativos de 14 campi do IFMT entraram em greve por tempo indeterminado. Os professores da UFMT se juntaram aos servidores do instituto e divulgaram a suspensão das atividades dentro da universidade, também sem previsão de término. Já os docentes da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) anunciaram a aprovação da greve no final de maio, com início a partir de 3 de junho.
Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), os docentes da UFMT continuam em greve e nesta segunda feira (24) está previsto uma assembleia geral para decidir se vão aderir ou não ao retorno ao trabalho.
📍Saiba o que a categoria reivindica:
De acordo com a Associação dos Docentes da UFMT, o Governo Federal não avançou no diálogo sobre a pauta da categoria, que é reivindicada desde janeiro de 2023.
G1MT