A produtora de queijos Clacir Signori, moradora e empreendedora local, manifestou sua revolta contra a Energisa após enfrentar problemas com a falta de eletricidade. A situação comprometeu a produção de sua queijaria, localizada no assentamento Santa Rosa.
Em um vídeo que circulou nas redes sociais, Clacir aparece cobrando providências no escritório da distribuidora de energia. Indignada, ela reclamou da demora na solução do problema que impacta diretamente seu negócio. “Estamos investindo na queijaria, mas perdi toda minha produção porque os queijos estão rachando sem refrigeração”, lamentou.
A produtora explicou que sua queijaria está em fase de estruturação e que pretende conquistar o selo de qualidade até o final do ano. No entanto, a falta de energia impossibilitou a alimentação adequada do rebanho e a refrigeração necessária para a cura dos queijos. “Nos primeiros 40 dias, a temperatura precisa ser de 8 graus. Sem isso, perco tudo”, enfatizou.
Ela ainda relatou que precisou utilizar um gerador, mas que o combustível acabou antes que a situação fosse resolvida. “Os queijos não podem ficar fora da temperatura correta. Faço cursos, viajo para aprender, mas perco tudo porque a Energisa não resolve o problema?”, questionou.
A falta de energia é um problema recorrente para os produtores rurais da região. Muitos dependem da eletricidade para manter a produção e evitar prejuízos. No caso de Clacir, a situação é ainda mais crítica, pois sua produção envolve queijos artesanais que exigem condições específicas de armazenamento.
Em resposta, a concessionária informou que está analisando a situação da cliente. Além disso, a empresa reforçou que repudia atos de vandalismo e afirmou que seus funcionários atuam com respeito e cordialidade para atender os consumidores. Confira a íntegra da resposta da empresa:
“A Energisa explica que está analisando o caso da cliente. A concessionária repudia atitudes de violência e vandalismo contra suas instalações e seus colaboradores. A empresa esclarece que orienta toda a sua equipe a atender seus clientes e público em geral dentro dos mais elevados padrões de respeito e cordialidade, com sensibilidade, mas também com reconhecimento de que tal relação é pautada por direitos e deveres para ambos os lados.”