Movido pelo agronegócio, Mato Grosso tem grande parte de seus eleitores simpatizantes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra Lula (PT). Contudo, o ministro Carlos Fávaro defende que a divergência está superada desde o dia 1º de janeiro. Para ele, quem quiser “desenvolvimento” encontrará o governo “de braços abertos”.
Ministro está em uma sequência de eventos no estado e comentou sobre a relação entre a gestão petista e os produtores, que apoiaram e financiaram o candidato de direita. Entrevista ocorreu em Sorriso (420 km ao norte), na manhã de segunda-feira (10).
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“Desde primeiro de janeiro. Acho que é muito propício o slogan do presidente Lula, que é união e reconstrução. União de todos aqueles, homens e mulheres, que entendem que a eleição acabou. Foi legítimo, cada um teve seu candidato, que apoiaram, financiaram e puderam se manifestar”, argumentou o político.
Segundo ele, o momento é de pensar em estratégias para crescimento do estado e melhorias para a população.
“Passou a eleição, quem quiser seguir em frente deve seguir o presidente Lula. Todos que quiserem este desenvolvimento encontraram no governo esta oportunidade. Aí lá, em 2026 isso pode mudar”, declarou.
Como exemplo de expansão, o ministro destacou a parceria com países estrangeiros e abertura de novos mercados para a produção brasileira.
“Abrimos 24 mercados nos últimos meses estamos prestes a abrir o 25. Vamos anunciar essa semana ainda”, disse.
Na última semana, o ministro anunciou o Plano Safra 2023/2024, que contempla pequenos e médios produtores com financiamentos para custear insumos, adquirir equipamentos e realizar uma série de melhorias na propriedade.
Para a edição 2023/2024, o governo disponibilizou um montante de R$ 340,88 bilhões nas diversas modalidades de crédito rural. Esse valor representa um aumento de 36% em relação ao plano anterior.
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