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Thaynara Carolyne Delneiro de Moraes, 21 anos, teve a prisão revogada pela justiça, ontem à noite, a pedido do delegado de Polícia Civil, Nilson Farias. Porém, Sidnei Vicente Vergini, 26 anos, que é apontado pela polícia como seu ex-marido e considerado principal suspeito de ter executado a tiros, o gerente de empresa no setor de agronegócios Mário Felipe Gualberto Abreu, de 28 anos (marido de Thaynara), ficou preso. Os dois haviam sido presos na terça-feira.
Em entrevista, ao Só Notícias, há pouco, o delegado disse que “não tem elementos para mantê-la presa. O objetivo da prisão temporária (30 dias que podem ser prorrogados) era esclarecer alguns pontos que estavam obscuros (disse sem se referir a quais). De acordo com o delegado, Thaynara prestou esclarecimentos e o caso continua sendo investigado. “Ela esclareceu alguns pontos que apontavam para ela. Então, diminuiu a suspeita sobre ela”, apontou.
O delegado disse que, sobre a suspeita de Thaynara ter supostamente tentado ludibriar as investigações e imputar a outras pessoas, inclusive pedindo para que terceiros fizessem denúncias anônimas para desfocar as pistas, “essas questões ainda vão continuar sendo investigadas. Ela esclareceu algumas coisas em relação a demonstrar que estava se sentindo com medo, coagida”. “Coagida pelo ex-marido e família dele”. “Mas, em relação as outras situações, as investigações continuam”, disse Nilson.
Conforme Só Notícias já informou , Thaynara e Sidnei foram presos na operação Fortis est Veritas (a verdade é forte). Uma amiga (confidente) da esposa ainda foi conduzida coercitivamente à delegacia. Em entrevista, no dia da prisão, o delegado apontou que a motivação do crime seria passional e, posteriormente, a jovem teria tentado colocar seu nome na certidão de óbito de Mário, na expectativa de receber um seguro, além de ficar com bens patrimoniais dele. As investigações apontaram que ela ainda mantinha relacionamento amoroso com o suspeito (ex-marido).