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Sexta-Feira, 01 de Julho de 2022 20:46

MT atinge a marca de 15 mil mortes pela Covid-19 desde o início da pandemia

MT atinge a marca de 15 mil mortes pela Covid-19 desde o início da pandemia REDE SOCIAL

Mato Grosso registrou, nesta sexta-feira (1°), 15 mil mortes pela Covid-19 desde o início da pandemia. Além disso, foram confirmados 768.344 casos pelo vírus no estado no mesmo período. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT).

Esse número de mortes equivale a população inteira do município de Nobres, a 151 km de Cuiabá.

Em Mato Grosso, a primeira morte confirmada pelo vírus foi registrada no dia 3 de abril de 2020. No mesmo ano o estado chegou a marca de 4.520 mortes. Em 2021, foram 9.525 óbitos, mais do que o dobro do ano anterior.

O estado ficou cerca de um ano e meio registrando vítimas pelo coronavírus diariamente.

Após o início da vacinação, em janeiro do ano passado, o número de casos e mortes diários foram diminuindo. Em setembro do mesmo ano, pela primeira vez, o estado não registrou mortes pelo vírus.

Cuiabá é o município que teve o maior número de mortes. Foram 3.686 mil pessoas vítimas da doença. O segundo no ranking foi Várzea Grande, com 1.510 mortes e, em terceiro, Rondonópolis com 983 óbitos.

Volta do aumento de casos

A taxa de ocupação dos leitos de UTI para a Covid-19 voltou a subir. Até esta sexta-feira (1°), a taxa chegou a 77,53%.

Conforme a SES, 97% dos pacientes internados com Covid-19 em UTIs não completaram o esquema vacinal. Atualmente há 106 pessoas internadas nas UTIs do estado. Desses pacientes, 103 não tomaram todas as doses da vacina.

A infectologista Marcia Hueb, explicou que, há essa tendência no aumento do número de casos e mortes, e que mesmo que o paciente já tenha se infectado com a Covid-19, a doença pode evoluir para um nível mais grave, caso não tenha se vacinado.

"Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) estão cada vez mais ocupados e nós temos que dar um alerta para isso. Essas pessoas que estão sendo internadas não tomaram a vacina ou não completaram o esquema vacinal. O risco de evoluir para uma forma mais grave e a morte para aqueles que não se imunizaram é ainda maior", disse.

Fonte: G1MT

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