Cinco deputados federais de Mato Grosso se juntaram a um pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), devido a declarações controversas feitas pelo presidente a respeito de Israel. O pedido foi iniciado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), que argumenta que o presidente cometeu crime de responsabilidade ao comparar os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial
Os deputados mato-grossenses que assinaram o pedido incluem figuras conhecidas por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tais como Abílio Brunini (PL), Amália Barros (PL), Coronel Assis (União), Coronel Fernanda (PL) e José Medeiros (PL). A ação destes parlamentares reflete uma postura crítica em relação às declarações do presidente Lula, que foram vistas por eles e outros críticos como um ato de hostilidade contra uma nação estrangeira, potencialmente expondo o Brasil ao risco de conflitos diplomáticos.
A base legal para o pedido de impeachment é destacada por Carla Zambelli, que aponta para a Constituição Federal, especificamente os trechos que definem como crimes de responsabilidade atos que comprometam a existência política da União, incluindo a hostilidade contra nações estrangeiras que possam expor a República ao perigo da guerra ou comprometer sua neutralidade.
Esse pedido de impeachment surge em um momento delicado para a política externa brasileira, refletindo as tensões e o cuidado necessário nas declarações e posturas diplomáticas. A situação evidencia a polarização política no Brasil, onde declarações e ações são frequentemente analisadas sob a lente de alinhamentos ideológicos e partidários. Enquanto o processo de impeachment é incerto e sujeito a longas deliberações no Congresso, o episódio destaca a importância da diplomacia e do equilíbrio nas relações internacionais.