Luiz Antônio Rodrigo da Silva, preso por abusar sexualmente de sete mulheres, durante "atendimento "espiritual", entre elas uma menor de idade, divulgou um vídeo nas redes sociais em que se refere às denúncias contra ele como sendo uma “situação inusitada”.
Ele foi solto por determinação do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO), após passar por audiência de custódia na quarta-feira (06). O magistrado determinou que Luiz Antônio use tornozeleira eletrônica e não se aproxime das vítimas.
Ainda nas imagens compartilhadas na internet, o acusado confirma a realização de eventos de cunho religioso que já estavam agendados. “Eu só vou conversar com o Alexandre para ver se realmente há condições de nós mantermos fixa a data, mas até então o trabalho está mantido para sábado”, diz no vídeo.
O advogado Augusto Frutuoso, que defende Luiz Antônio, afirmou ao Portal RepórterMT, nesta sexta-feira (08), que seu cliente é inocente e que o juiz foi ‘induzido ao erro’ ao decretar a prisão. “Nós temos provas que serão elucidativas para essa conclusão. Elas serão apresentadas à autoridade policial na próxima semana e a investigação continuar”, disse.
Apesar de o processo correr em sigilo, portal obteve os relatos das vítimas que contaram que Luiz Antônio tera passado a mão pelos corpos delas, pedia fotos delas sem roupas e solicitava que fizessem chamadas de vídeo enquanto se despiam.
Uma das mulheres contou que Luiz Antônio alegava que estava incorporado pelo espírito “Zé Pilintra”, elogiava sua bunda e pediu fotos dela de calcinha.
O abuso contra a vítima menor de idade foi consumado em um motel de Cuiabá.
O caso é investigado pelas autoridades.