A influenciadora digital de Cuiabá, Stheffany Xavier, que ficou famosa nas redes sociais por divulgar o “jogo do tigrinho” foi um dos alvos da Operação Ragnatela, deflagrada nesta quarta-feira (05) pela Polícia Federal, em conjunto com outras forças de segurança, que tem o objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro para a facção Comando Vermelho.
De acordo com a PF, o grupo investigado adquiriu casas noturnas e lavava o dinheiro do tráfico por meio da realização de shows nacionais em Mato Grosso.
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No Instagram, a influenciadora conta com mais de 207 mil seguidores. Nessa rede social, Stheffany também se denomina promotora de eventos e ostenta uma vida de alto padrão com diversas viagens internacionais e carros de luxo.
Stheffany estava no Rio de Janeiro quando foi surpreendida pelos agentes federais. Consta na decisão que determinou a operação que a influenciadora teve dois veículos de luxo apreendidos.
São uma Land Rover Evoque cinza e um Jeep Compass Longitude preto. As investigações apontaram que a influenciadora era integrante de um grupo de promotores de evento, denomidado G12, responsável por ‘patrocinar’ parte do dinheiro investido para realização dos shows em casas noturnas da Capital. A outra parte dos eventos era custeada pelo Comando Vermelho.
De acordo com as investigações, a lavagem do dinheiro do crime organizado era realizada desta forma:
“Em suma, depreende-se que os recursos investidos na aquisição de casas noturnas e realização de shows e eventos são disponibilizados pela liderança criminosa JOADIR ALVES GONÇALVES, vulgo JOGADOR, JOGA ou VEIO que, por sua vez, recebe o dinheiro de integrantes da parte operacional da facção, ou seja, JOANILSON DE LIMA OLIVEIRA, vulgo JAPÃO e JOAO LENNON ARRUDA DE SOUZA, após o recolhimento da venda de drogas”, diz trecho de decisão.
Em seguida, “O sobredito investimento – em sua grande maioria, em espécie -, é repassado por WILLIAN APARECIDO DA COSTA PEREIRA, vulgo GORDÃO, para os operadores e promotores de eventos RODRIGO DE SOUZA LEAL e ELZYO JARDEL XAVIER PIRES, com objetivo de custearem parte dos shows no DALLAS BAR e em outras casas noturnas identificadas pelas investigações. Destaca-se que, para a realização de determinados shows, RODRIGO LEAL e JARDEL PIRES também contam com o investimento de um grupo de promoters denominado G12 EVENTOS”.
Ao final do evento, “a contabilidade é efetivada e os lucros são repartidos proporcionalmente, aos investidores/idealizadores, quais sejam: os membros do G12 e integrantes do Comando Vermelho, em que todos têm a plena ciência dos envolvidos”.
Pronunciamento
Em seu perfil na rede social, Stheffany comentou brevemente sobre a operação. Ela explicou que está num apartamento na Cidade Maravilhosa quando foi surpreendida pelos policiais.
“Ontem eu fui roubada, levaram meu celular, mas está tudo bem. Quando foi hoje de manhã, me deparei com um monte de polícia no meu apartamento, mas eles foram fazer o trabalho deles. Foram super educados e apreenderam coisas para averiguação”, declarou.
“Eu estou bem calma com tudo que está acontecendo, sei que tudo vai ser esclarecido e já tomamos as medidas legais cabíveis”, acrescentou.
Operação Ragnatela
Ao todo, a operação deu cumprimento a oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.
Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.
A influenciadora digital de Cuiabá, Stheffany Xavier, que ficou famosa nas redes sociais por divulgar o “jogo do tigrinho” foi um dos alvos da Operação Ragnatela, deflagrada nesta quarta-feira (05) pela Polícia Federal, em conjunto com outras forças de segurança, que tem o objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro para a facção Comando Vermelho.
De acordo com a PF, o grupo investigado adquiriu casas noturnas e lavava o dinheiro do tráfico por meio da realização de shows nacionais em Mato Grosso.
No Instagram, a influenciadora conta com mais de 207 mil seguidores. Nessa rede social, Stheffany também se denomina promotora de eventos e ostenta uma vida de alto padrão com diversas viagens internacionais e carros de luxo.
Stheffany estava no Rio de Janeiro quando foi surpreendida pelos agentes federais. Consta na decisão que determinou a operação que a influenciadora teve dois veículos de luxo apreendidos.
São uma Land Rover Evoque cinza e um Jeep Compass Longitude preto. As investigações apontaram que a influenciadora era integrante de um grupo de promotores de evento, denomidado G12, responsável por ‘patrocinar’ parte do dinheiro investido para realização dos shows em casas noturnas da Capital. A outra parte dos eventos era custeada pelo Comando Vermelho.
De acordo com as investigações, a lavagem do dinheiro do crime organizado era realizada desta forma:
“Em suma, depreende-se que os recursos investidos na aquisição de casas noturnas e realização de shows e eventos são disponibilizados pela liderança criminosa JOADIR ALVES GONÇALVES, vulgo JOGADOR, JOGA ou VEIO que, por sua vez, recebe o dinheiro de integrantes da parte operacional da facção, ou seja, JOANILSON DE LIMA OLIVEIRA, vulgo JAPÃO e JOAO LENNON ARRUDA DE SOUZA, após o recolhimento da venda de drogas”, diz trecho de decisão.
Em seguida, “O sobredito investimento – em sua grande maioria, em espécie -, é repassado por WILLIAN APARECIDO DA COSTA PEREIRA, vulgo GORDÃO, para os operadores e promotores de eventos RODRIGO DE SOUZA LEAL e ELZYO JARDEL XAVIER PIRES, com objetivo de custearem parte dos shows no DALLAS BAR e em outras casas noturnas identificadas pelas investigações. Destaca-se que, para a realização de determinados shows, RODRIGO LEAL e JARDEL PIRES também contam com o investimento de um grupo de promoters denominado G12 EVENTOS”.
Ao final do evento, “a contabilidade é efetivada e os lucros são repartidos proporcionalmente, aos investidores/idealizadores, quais sejam: os membros do G12 e integrantes do Comando Vermelho, em que todos têm a plena ciência dos envolvidos”.
Pronunciamento
Em seu perfil na rede social, Stheffany comentou brevemente sobre a operação. Ela explicou que está num apartamento na Cidade Maravilhosa quando foi surpreendida pelos policiais.
“Ontem eu fui roubada, levaram meu celular, mas está tudo bem. Quando foi hoje de manhã, me deparei com um monte de polícia no meu apartamento, mas eles foram fazer o trabalho deles. Foram super educados e apreenderam coisas para averiguação”, declarou.
“Eu estou bem calma com tudo que está acontecendo, sei que tudo vai ser esclarecido e já tomamos as medidas legais cabíveis”, acrescentou.
Operação Ragnatela
Ao todo, a operação deu cumprimento a oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.
Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.
Repórter MT