Sexta-Feira, 14 de Março de 2025

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Sexta-Feira, 14 de Março de 2025 00:44

MT: Mãe, de 16 anos, é morta por casal e tem bebê arrancado com faca da barriga; atraíram adolescente prometendo doar roupas

O casal que atraiu Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, para a morte foi identificado como Nataly Helen Martins Pereira e Christian Albino Cebalho de Arruda. O corpo da menor foi encontrado enterrado no quintal da casa de Nataly e Christian, no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, nesta quinta-feira (13); a barriga da menor apresentava um corte e ela tinha sinais de enforcamento. A Polícia Civil acredita que uma faca foi usada para realizar o parto da menor.

O casal foi preso pela Polícia Civil no Hospital Santa Helena, na capital; os dois foram à unidade para registrar a filha recém-nascida de Emilly.

Em entrevista à TV Centro América, a mãe da garota, Ana Paula Meridiana, informou que uma mulher havia entrado em contato para oferecer roupas e até teria pago um carro de aplicativo para levá-la ao local. Nas mensagens de WhatsApp, a mulher falava que as roupas estavam praticamente novas, dando a entender que havia ganhado as roupas de patrões ricos. Em outro trecho, a menor informa que, na quarta-feira, às 9h, estaria na casa do casal; a mulher responde dizendo que vai enviar a localização e, depois, pede à menor que não leve o marido junto, pois a vizinhança era fofoqueira, sugerindo que algo poderia ser inventado, já que um homem estaria na casa dela.

Sumiço

Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, estava grávida de nove meses. A jovem foi vista pela última vez na terça-feira (12), no bairro Eldorado, em Várzea Grande, quando saiu de casa para buscar doações de roupas para a bebê. Ao mesmo tempo, um casal deu entrada em uma maternidade de Cuiabá com uma recém-nascida, o que levantou suspeitas na unidade.

Conforme informações do Núcleo de Desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na mesma noite em que a adolescente desapareceu, um casal se apresentou no Hospital Santa Helena, na capital, solicitando uma Declaração de Nascimento de uma menina, alegando que a criança havia nascido em um parto domiciliar.

No entanto, após avaliação médica, constatou-se que a suposta mãe não apresentava sinais do puerpério — período pós-parto em que ocorrem alterações no corpo da mulher. Diante das inconsistências, uma equipe hospitalar acionou as autoridades; o casal foi encaminhado à Central de Flagrantes para prestar esclarecimentos, e o bebê ficou sob cuidados no hospital.

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