A leiturista da concessionária de energia de Mato Grosso Anilori Rener, de 43 anos, morreu na madrugada deste sábado (9), após ficar 32 dias internada. Ela foi atingida com dois tiros por um idoso de 81 anos, que achou que ela estivesse fazendo um 'gato' durante a medição de energia, no dia 7 de março, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.
A concessionária de energia informou por meio de nota que está em luto pela morte da colaboradora. Anilori estava uniformizada e identificada, quando foi atingida por tiros enquanto fazia a leitura de medidores na cidade. A empresa disse que vai continuar acompanhando o caso, até que sejam concluídas as investigações e que repudia a violência e esteve prestando suporte necessário à família desde o ocorrido.
Segundo a Polícia Civil, após a morte da leiturista, o suspeito passa a responder por homicídio consumado.
Funcionários da concessionária de energia e colegas da leiturista fizeram uma homenagem em frente ao hospital — Foto: Reprodução/Energisa
Nessa sexta-feira (8), funcionários da concessionária de energia e colegas fizeram uma homenagem desejando forças à ela em frente a um hospital particular onde a leiturista estava internada.
Na noite do mesmo dia, ela teve uma piora no quadro de saúde e morreu na última madrugada.
De acordo com a Polícia Civil, Anilori estava fazendo a leitura do medidor de energia no Bairro Jardim Residencial Carlos Bezerra II quando foi atingida por um tiro no tórax e outro no abdômen.
A polícia foi acionada após os vizinhos escutarem os disparos. Ao chegar no local, a equipe encontrou a vítima caída no chão, próximo ao portão da casa do idoso.
O portão estava fechado, segundo os policiais. A equipe chamou pelo homem que saiu da casa com a arma na cintura.
O idoso foi encaminhado à delegacia e, em depoimento relatou que suspeitava que a funcionária estaria praticando fraude colocando a unidade consumidora do vizinho em sua conta de energia para que ele pagasse as faturas de dois imóveis.
No dia do crime, suspeito foi autuado em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. No entanto, como ela morreu, a situação se agravou e ele deve responder por homicídio.