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Terça-Feira, 27 de Setembro de 2022 19:03

Mulher é presa após matar namorado, vender moto por R$ 250, passar por Sorriso e ir para Presidente Prudente

Mulher é presa após matar namorado, vender moto por R$ 250, passar por Sorriso e ir para Presidente Prudente ILUSTRATIVA

Uma mulher, de 39 anos, suspeita de ter assassinado o namorado, de 40 anos, no último dia 12 de abril, foi presa em Presidente Prudente (SP), durante a Operação Hécate, nesta segunda-feira (26). Após denúncias anônimas, a suspeita foi encontrada em uma residência alugada, morando junto com uma amiga, e o mandado de prisão temporária foi cumprido.

Conforme a Polícia Civil, a envolvida confessou o crime, mas disse não se recordar da maneira que teria assassinado o homem.

Segundo uma mulher que teria abrigado a suspeita, o assassinato teria ocorrido a partir de uma mistura de medicamentos com bebida alcoólica que deu para a vítima ingerir.

Depois que o homem tomou a composição, que o deixou inconsciente, a mulher teria utilizado uma ferramenta para agredi-lo na cabeça e, em seguida, furá-lo com uma faca. O corpo do homem foi localizado, uma semana depois, dentro da residência, que fica no Jardim Marisa, em Presidente Prudente.

Após o crime, ainda conforme a polícia, a suspeita teria pego uma motocicleta do casal e vendido em um ponto de comercialização de drogas, pelo valor de R$ 250. Depois desta venda, a mulher passou por Maracaí (SP), Assis (SP) e Sorriso (MT) antes de ser presa no Parque São Judas, em Presidente Prudente.

O delegado da Polícia Civil, Claudinei Alves, responsável pelas investigações, informou ao g1 que o casal possuía uma relação conturbada.

"Bastante conturbada, têm muitos boletins de ocorrência de trocas de agressões físicas. Ela morava, 'largava', voltava com ele novamente. Eles já moraram em Assis [SP], Presidente Bernardes [SP], Londrina [PR], e agora eles estavam morando aqui em Prudente", explicou ao g1.

A mulher, que responde por homicídio triplamente qualificado, cumpre prisão temporária na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista (SP), no prazo inicial de 30 dias, podendo ser prorrogada por igual período ou convertida em prisão preventiva. Nesta terça-feira (27), a suspeita participou da audiência de custódia na Justiça, que a manteve presa.

A Operação Hécate leva este nome pois, de acordo com a polícia, “Hécate” representa a divindade da morte, da traição, que age por emboscada.

Fonte: G1

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