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Quinta-Feira, 08 de Agosto de 2024 15:31

PC desmonta "delegacia fake" de bandidos que fingiam ser policial de Sorriso para extorquir idoso

Quatro criminosos foram presos pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) na quarta-feira (07.08), em um condomínio na cidade de Várzea Grande, após serem flagrados operando um esquema de extorsão e golpes de estelionato. A prisão ocorreu após a equipe policial receber informações de que uma vítima em Barra do Garças havia sido extorquida.

 

 

Um dos suspeitos, de apenas 18 anos, se passou por policial, utilizando uma imagem verdadeira para enganar a vítima, um homem de 65 anos. O golpe começou com a troca de mensagens de cunho sexual, que atraiu a vítima. Posteriormente, ela foi extorquida pelo grupo.

 

 

Os suspeitos foram localizados em um condomínio de apartamentos no bairro Alameda, em Várzea Grande. No local, os policiais apreenderam seis aparelhos celulares, 66 chips de operadoras de telefonia, um notebook, uma camiseta, e um banner com o brasão da Polícia Civil.

 

 

De acordo com a investigação, a vítima havia feito contato com uma suposta mulher através de uma rede social, o que levou à troca de fotos íntimas. Em seguida, o homem começou a receber mensagens de uma pessoa se passando por policial da cidade de Sorriso, afirmando que havia uma denúncia de assédio sexual registrada contra ele. Essa falsa acusação foi utilizada pelos golpistas para extorquir a vítima, que realizou um pagamento via Pix na esperança de que a denúncia fosse retirada.

 

 

Na quarta-feira, os criminosos voltaram a contatar a vítima, exigindo o pagamento do restante do valor, que totalizaria R$ 4 mil. A Polícia Civil iniciou diligências, identificando o titular da conta que recebeu os valores transferidos pela vítima.

 

 

O suspeito de 18 anos foi o primeiro a ser localizado pela equipe da GCCO no condomínio e confessou a participação no crime. Os outros três membros do grupo foram presos em seguida, no mesmo apartamento. Todos foram autuados em flagrante pelos crimes de extorsão e estelionato. A operação contou com o apoio das Delegacias da Polícia Civil de Barra do Garças.

 

 

As investigações continuam para identificar possíveis outras vítimas do grupo e desarticular totalmente a rede criminosa.

 

 

 

 

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