Três suspeitos de auxiliar na fuga do homem que teria matado o policial Odenil Alves Pedroso, em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, na terça-feira (28), foram mortos em confronto com a Polícia Militar, nessa quinta (29), em Sinop.
Segundo informações do Boletim de Ocorrência, a equipe da Força Tática recebeu informações precisas sobre a localização de um veículo Creta branco, ocupado pelos suspeitos, que seguia pela BR-163 sentido Sinop.
Ao avistar o veículo na MT-423, os policiais tentaram realizar a abordagem, mas os ocupantes do carro evadiram em alta velocidade, iniciando uma perseguição.
Após alguns quilômetros de perseguição, os suspeitos entraram em uma região de mata e dispararam contra os policiais, que reagiram à injusta agressão. No tiroteio, os três ocupantes do veículo foram feridos e socorridos ao Hospital Regional de Sinop, onde o óbito foi constatado.
No local do confronto, a perícia da Polícia Militar encontrou três armas de fogo, além de diversos outros materiais ilícitos. A consulta nos sistemas policiais revelou que os suspeitos possuíam diversas passagens criminais por crimes como roubo, porte ilegal de arma de fogo, sequestro e cárcere privado, e inclusive, havia mandados de prisão em aberto contra os mesmos.
O caso está sendo investigado pela Polícia Militar e pelo Centro de Investigações Criminais (CIC), que apuram as circunstâncias do confronto e a responsabilidade dos envolvidos.
Segundo a Prefeitura de Cuiabá, o militar fazia parte do terceiro batalhão e foi escalado para serviço na UPA. Ele foi atingido na cabeça quando saia da unidade, por um homem que estava passando em uma motocicleta.
Odenil morreu um dia antes do próprio aniversário. A vítima completaria 47 anos nessa quarta-feira (29) e deixa esposa e três filhos.
Segundo o irmão da vítima, Odenil foi promovido a 1º sargento há apenas dois meses e planejava se aposentar daqui a 5 anos. A família preparava para se reunir e comemorar o aniversário do PM e também disse que a vítima não se sentia ameaçada, já que lanchava no momento do crime.