A deputada estadual Janaina Riva (MDB) defendeu nas redes sociais, a pena de morte ou prisão perpétua para quem comete crimes violentos contra mulheres. O assunto voltou à tona depois da chacina em que uma mãe e suas três filhas foram mortas a facadas, em Sorriso, e estupradas enquanto ainda agonizavam.
As vítimas foram identificadas como Clecy Calvi Cardoso, 46 anos; e suas filhas Miliani Calvi Cardoso, 19 anos; Manuela Calvi Cardoso, 13; Melissa Calvi Cardoso, 10 anos. A menina mais nova é a única que não foi estuprada. Ela foi morta por asfixia.
“Minha mãe não gosta que eu defenda a morte de ninguém. Somos cristãos e toda vez que falo disso ela se chateia comigo. Mas não vejo outro caminho que não seja prisão perpétua ou pena de morte em casos como esses”, escreveu a deputada, em suas redes sociais.
“Me dói dizer, não se trata de A ou B, filho do fulano ou do ciclano. A lei deve ser igual para todos e deve ser rigorosa”, acrescentou.
A deputada federal Coronel Fernanda (PL) também usou as redes sociais para se solidarizar com a tragédia, que classificou como um ato de violência "inqualificável", e que destaca a vulnerabilidade extrema das mulheres na sociedade. "Um lar, que deveria ser um local seguro, transformou-se num cenário de horror. Este ato de violência é um reflexo alarmante do que mulheres e meninas enfrentam diariamente em nosso país. No Brasil, a cada
hora, mulheres são vítimas de violência. Isso tem que acabar. Não podemos ficar em silêncio", disse a congressista.
Colega de partido da coronel, a deputada Amália Barros (PL) também se manifestou e considerou a notícia "devastadora". "Estendo meus sentimentos mais sinceros a todos os familiares e amigos afetados por esse crime bárbaro", publicou a deputada.
A senadora Margareth Buzetti (PSD), que é autora do pacote anti feminicídio aprovado no Senado na última semana, se solidarizou com a família e declarou se sentir como "enxugando gelo" ao ler o tipo de notícia, mas pediu que o assassino seja condenado à pena máxima. "A dor de ler uma notícia dessas é imensa e nos deixa com uma sensação de impotência. Parece que estamos enxugando gelo. Que o assassino seja condenado à pena máxima e não saia da cadeia até cumprir todo o tempo de prisão (que ainda será pouco)",
declarou.