Visando a desburocratização dos serviços, a Prefeitura, através da Secretaria de Saúde e Saneamento solicitou mudança no sistema, otimizando a entrega de bolsas coletoras
Se não bastasse o desconforto do uso de bolsas de colostomia, os pacientes tinham uma peregrinação a fazer antes de conseguir a bolsa coletora. É que, anteriormente, o paciente precisava ir ao PSF, mensalmente, atrás de um Apac - laudo médico para procedimentos de alta complexidade, (as vezes eram duas até 03 vezes tentativas para conseguir atendimento). Muitas vezes enfrentavam uma fila no PSF e depois outra fila no Serviço Social para entrega da Apac. Todo esse processo deveria se providenciado, por pacientes ou familiares, até o dia 04 de cada mês, (não podia passar dessa data), depois era preciso retornar, no dia 15, para retirar as bolsas.
Em Sorriso, isso tudo é passado, pois a partir desse mês (dezembro), por iniciativa da Prefeitura, através da Secretaria de Saúde e Saneamento, solicitou à coordenação da Atenção Básica da Saúde, que cada PSF enviasse a Apac de seus respectivos pacientes para o Serviço Social e esse providenciasse a entrega das bolsas a domicílio. Atualmente, são 27 pacientes que fazem uso de bolsas de colostomia e cada um recebe 10 bolsas mensais.
O prefeito, Ari Lafin, comemora a mudança no processo que veio facilitar a vida dos pacientes, destacando que em Sorriso o principal patrimônio é o cidadão. “Dessa forma, avançamos, significativamente, na estruturação necessária de atendimento aos pacientes e na aplicabilidade dos recursos públicos, mas, acima de tudo, no amor ao próximo”.
Colostomia: o que é, para que serve e como cuidar da bolsa
A colostomia é um tipo de ostomia que consiste na ligação do intestino grosso diretamente à parede do abdômen, permitindo a saída de fezes para uma bolsa, quando o intestino não pode ficar ligado ao ânus. Isto normalmente acontece após cirurgias para tratar problemas no intestino, como câncer ou diverticulite, por exemplo.