Lincoln frisa que essa proliferação de pombos não é um problema exclusivo de Sorriso. “Encontramos pombos na maioria das cidades brasileiras, aqui não é diferente. O ambiente das praças é acolhedor, propício à eles, e muitos visitantes acabam ofertando alimentos aos animais, o que acaba atraindo mais aves para as praças”, explica.
Contudo, lembra o secretário, apesar de bonitos e fazer parte do dia-a-dia das praças espalhadas pelo país, é preciso ficar de olho, pois os pombos, por meio das fezes, são vetores de várias doenças para os seres humanos como a salmonelose que provoca febre, dor de cabeça, cólica e diarreia, entre outros sintomas; a histoplasmose que ataca o sistema respiratório e a criptococose que pode atingir o sistema neurológico e causar meningite.
“Claro que todos nós gostamos dos pássaros, mas precisamos garantir a saúde pública da nossa população; por isso, diante das enfermidades que os pombos podem chegar a transmitir e como nas duas praças tem grande circulação de pessoas, inclusive de crianças, optamos pela poda drástica”, reforça. Lincoln ressalta que com a poda haverá uma “debandada” natural das aves, “esperamos que elas se mudem para outras áreas verdes em que não haja grande concentração de pessoas”, finaliza.