A zeladora Edna Souza Lanzoni, de 40 anos, está internada no Hospital Regional de Sorriso, ainda está se recuperando de uma cirurgia de amputação da perna, depois que foi atingida por uma caminhonete desgovernada, na última sexta-feira (12/06/2020), e também está se adaptando a uma prótese que foi conseguida com ajuda dos patrões e também de amigos.
Edna relatou uma nova fase de sua vida, agora com a utilização de prótese para voltar a andar “normalmente”. Edna está em Cuiabá onde foi fazer a fisioterapia para adaptação da perna na prótese, se segundo ela o médico se surpreendeu com a evolução que já ela já saiu da clina anda com a prose, com ajuda de moletas. “o médico disse que nunca viu alguém se adaptar com a prótese tão rápido, no segundo dia eu já estava muito adaptada, estou usando moletas para ir me sustendo sobre a prótese”, disse Edna.
Edna também, ressaltou a ajuda dos patrões, que são os empresários da Imobiliária Independência, que fica na Porto Alegre e também a ajuda de Márcia da Postural, além de outras pessoas que ajudaram para que ela conseguisse ficar alguns dias em Cuiabá.
“ Estou muito feliz de poder voltar a anda, é uma nova fase de minha e sou muito grata da Deus. Mais um sonho realizado”, finalizou Edna.
O JK recebeu alguns vídeos de Edna com prótese.
Ele deve receber alto no domingo e estar de volta em Sorriso já na segunda.
O CASO
Era madrugada do de 12 de junho de 2020 quando Edna, que era zeladora de uma imobiliária, estava indo trabalhar quando o veículo teria tentado ultrapassar uma carreta e batido de frente com a moto em que ela estava. Com o impacto Edna teve a perna esquerda arrancada na hora.
Os vizinhos ajudaram o motorista a sair da caminhonete, mas ele fugiu e não prestou socorro, e abandonando Edna no local. Ela foi socorrida pelos moradores e levada em estado grave ao hospital, onde passou por uma cirurgia.
A época o delegado André Ribeiro disse que o motorista iria responder por lesão corporal culposa por não ter prestado socorro à vítima.
“O indivíduo que praticou essa situação foragiu, abandonou o veículo e deixou o local, não prestou socorro à vítima e vai responder por uma lesão corporal culposa seguindo o Código de Trânsito, com alguns agravantes de omissão de socorro”, afirma.
A sobrinha de Edna, Dalila Lanzoni, pede por Justiça.
“A gente espera Justiça, que ele pague pelo erro que cometeu. Ele estava se preocupando com bens materiais, porque no outro dia comprou os materiais para arrumar o muro da casa. E como fica a situação dela? Foi 5h o acidente e ela estava indo trabalhar”, afirma.