Ela explica que com a chegada da tecnologia as ferramentas manuais foram substituídas por equipamentos elétricos.
“Assim como a madeira usada à época, e hoje escassa, a maiorias dessas ferramentas só podem ser vistas em espaços de preservação histórica. A gente percebe reações diversas dos visitantes, enquanto os adultos sentem-se nostálgicos as crianças ficam extremamente entusiasmadas”, descreve.
Para o recepcionista, Mauro Gonçalves da Silva, a exposição ‘Mestre Marceneiro’ tem uma significação especial. Natural do interior do estado de São Paulo e morando em Sorriso há mais de 20 anos ele cresceu ajudando o pai, Francisco Gonçalves da Silva, a fabricar móveis de madeira.
“Fico entristecido ao ver como as coisas mudaram. Antigamente a gente sentia o maior orgulho ao entregar uma mobília na casa do cliente. A marcenaria é um amor que passa de pai para filho. Um ofício abençoado, tanto que Deus escolheu a profissão de marceneiro para que seu filho unigênito o representasse na terra”, visivelmente emocionado relembrou ele que é um dos seis servidores responsáveis pela manutenção do espaço.
“A madeira acompanha o ser humano pela vida inteira. No nascimento ela está presente no berço enquanto que na morte ela nos recebe em formato de caixa”, completou Mauro enquanto mostrava o funcionamento de uma das ferramentas expostas.
“Esse é um local de memórias e onde estão nossas raízes. A história de Sorriso é contada por meio das memórias dos pioneiros que aqui chegaram na década de 70. Somos imensamente gratos por podermos manter viva essa história”, conclui Maria Amélia.
A exposição ‘Mestre Marceneiro’ está aberta ao público todos os dias da semana nos seguintes horários.
Segundas e terças-feiras – 7h às 19h
Quartas às sextas-feiras – 7h às 22h
Sábado – 18h às 22h
Domingo – 7h às 11h e das 18h às 22h