Na manhã dessa terça-feira (18.06) durante a prisão de suspeitos de envolvimento na morte da adolescente Maria Shamilly, a Polícia Civil foi informada por uma mulher, que seu marido, de 24 anos, havia sido sequestrado na noite anterior no bairro São José. A mulher havia sido deixada amarrada e deixada para trás, mas conseguiu se soltar e procurar a delegacia.
Quando os investigadores chegaram ao local com os presos suspeitos de envolvimento na morte da jovem, a mulher imediatamente se desesperou, reconhecendo dois deles como sendo participantes do sequestro do seu marido.
“Tem uma vítima, que tudo leva a crer, esteja viva ainda. A polícia imediatamente submeteu os suspeitos a interrogatório e um deles confessou que participou do sequestro, apontando comparsas e motivação do crime. Aparentemente encontraram no celular da vítima uma foto de um parente que seria vinculado a facção criminosa”, explicou o delegado Bruno França, que responde pela DHPP em Sorriso.
A Polícia Civil suspendeu todas as demais atividades para se dedicar à solução deste crime, por acreditar que a vítima ainda esteja viva.
O sequestrador relatou para a polícia que ele e os comparsas foram até o local atrás de um rapaz mas ao chegar lá descobriram que o mesmo não estava mais morando no local. Mas ao visualizar o celular do novo morador encontraram uma foto que segundo eles ligava o jovem à uma facção criminosa.
“Ao visualizar o celular do morador, que é uma vítima que assim como a outra menina que não tem nenhuma vinculação com organização criminosa, encontraram foto de um parente que é vinculado a facção criminosa e decidiram por este motivo sequestrar a vítima”, disse o delegado.
Matéria em atualização