O número de casos de dengue no Brasil até agora é quatro vezes maior do que o ano passado, que já havia sido um dos piores anos. Em Sorriso, o número também é preocupante, razão pela qual o presidente da Câmara, Iago Mella (Podemos) está sugerindo à gestão municipal a utilização de drones para fiscalizar e combater focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.
Os drones têm o potencial de aumentar o alcance das buscas e agilizar o processo de identificação e eliminação de focos de dengue, inclusive em locais remotos.
A propositura destaca a importância da incorporação da tecnologia, demonstrada pela capacidade de análise em relação aos métodos tradicionais. Em seis horas, o drone consegue mapear 500 quarteirões, uma produtividade 200 vezes maior em relação aos métodos tradicionais.
“São necessárias medidas emergenciais para o controle e combate de focos e a utilização de drones é uma abordagem inovadora já adotada por outras cidades, que facilita o trabalho dos agentes de endemias quando não conseguem acessar alguns imóveis, sobretudo aqueles fechados ou abandonados”, explica Iago.
O presidente reforça que os drones podem atuar com disparo de larvicida em locais onde os agentes de saúde não conseguem acessar, como telhados e outros pontos com acúmulo de objetos em terrenos baldios. “Acreditamos que pode ser uma solução eficiente para nosso munícipio e por isso, pedimos que a Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento analise a questão para a implantação desta medida”.