“Lei Lucas”, sancionada em outubro de 2018 foi criada em homenagem a Lucas Begalli Zamora, de 10 anos, que morreu em setembro de 2017, depois de engasgar comendo um cachorro-quente durante um passeio escolar, em Campinas (SP) já exige essa capacitação.
Visando capacitar os profissionais que estão ligados diariamente com crianças e adolescente seja em estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básicas, instituições sociais ou estabelecimentos de recreação infantil, o vereador Iago Mella (Podemos) apresentou a indicação nº 348/2022 solicitando que o município crie um programa de orientação em noções básicas de primeiros socorros
Segundo o parlamentar os acidentes são uma causa crescente de mortalidade e invalidez na infância e adolescência e importante fonte de preocupação. Moedas, tampas de caneta, peças pequenas de brinquedos e outros objetos, ou mesmo alimentos, podem causar engasgo ou sufocação em crianças pequenas, sendo uma das principais causas de morte acidental de bebês de até um ano de idade, segundo o Ministério da Saúde. “ Por estas razões, no ambiente escolar, diferentes tipos de acidentes podem ocorrer de acordo com a idade e estágio de desenvolvimento físico e psíquico das crianças e adolescentes. Tornando-se, portanto, importante o conhecimento básico de primeiros socorros dos acidentes mais frequentes em cada faixa etária, para o direcionamento das medidas corretas a serem adotadas para sua prevenção”, explicou Iago Mella.
O parlamentar lembrou que já existe uma lei que determina essa capacitação. “ A Lei Federal nº 13.722, de 04-10-2018, denominada “Lei Lucas”, sancionada em outubro de 2018 foi criada em homenagem a Lucas Begalli Zamora, de 10 anos, que morreu em setembro de 2017, depois de engasgar comendo um cachorro-quente durante um passeio escolar, em Campinas (SP) já exige essa capacitação. O que queremos é cumprir a lei e prevenir assim acidentes como esse do aluno Lucas”, destacou Iago Mella
Primeiros socorros são procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais, procurando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra. É uma ação individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, até que o socorro avançado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e definitiva.