Na manhã desta quarta-feira (29.01), um paciente atendido pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) entrou em surto psicótico dentro da unidade de tratamento, causando tumulto e mobilizando uma equipe da Polícia Militar.
Segundo informações da PM, o indivíduo começou a agredir verbalmente funcionários e colaboradores do local, além de chutar a vidraça da entrada, ameaçando danificar o patrimônio público. Após sair da unidade, o paciente se dirigiu à academia ao ar livre localizada em frente ao prédio e utilizou um pedaço de pau para atingir os aparelhos do espaço público.
Ao chegar ao local, os policiais encontraram o homem gesticulando sozinho, demonstrando extremo nervosismo e sinais de descontrole, como tremores, salivação excessiva e olhar fixo. Diante da situação, tentaram estabelecer diálogo, mas ele se mostrou inacessível à comunicação. Após intensa negociação, os agentes conseguiram acalmá-lo e conduzi-lo de volta à unidade de atendimento.
Diante da gravidade do quadro, a guarnição acionou o Corpo de Bombeiros para o transporte do paciente até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas foi informada de que, conforme decisão de uma comissão composta por Polícia Civil, Ministério Público, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Saúde, caberia à Polícia Militar conduzir o paciente diretamente à Polícia Judiciária Civil (PJC).
Enquanto os policiais tentavam viabilizar o encaminhamento para atendimento médico, o paciente sofreu um novo surto, tornando-se agressivo e gritando muito. Para conter a situação e garantir a segurança, foi necessário o uso de algemas.
Preocupados os PM’s ainda explicaram que não possuem treinamento especializado e sem uma viatura adequada para o transporte de pessoas com transtornos mentais, a equipe precisou para sua própria segurança realizar a condução do indivíduo no compartimento de guarda de presos da viatura policial.