“Neste período em que não tem como mexermos no canal, estamos iniciando um segundo turno para produzir as aduelas”, adiantou Vilela, destacando que o trabalho poderia estar mais adiantado, mas as formas, que eram aguardadas para o fim de dezembro, só chegaram em meados de janeiro. “Já estamos com 100 toneladas de aço compradas e, com o turno adicional, pretendemos adiantar o máximo possível a produção destas estruturas”, complementou.
Titular da Semosp, Geller destacou que o trabalho que vem sendo feito, de maneira integrada por meio da Semosp e da Secretaria de Transportes (Semtra), tem como objetivo evitar que a erosão aumente, resguardando, inclusive, a estabilidade dos postes de energia ao longo da via. “Por conta da umidade do terreno, não há como fazer compactação, por exemplo, visto que isso poderia agravar ainda mais a situação”.
Sobre a drenagem:
O trecho que receberá a ação de drenagem é de 2,5 quilômetros e fica às margens da MT-242. O emissário sai do Residencial Mário Raiter em direção ao Rio Lira. Além da drenagem pluvial do Mário Raiter, o canal também vai conduzir ao rio as águas captadas no Distrito Industrial e Comercial (DIC) Nova Prata e em outros bairros da região.
A obra foi licitada pelo valor de R$ 12.527.106,98. Ainda em setembro do ano passado, representantes da Prefeitura, da empreiteira e da concessionária Intervias também avaliaram a situação para estudar a melhor forma de executar a intervenção.