Segundo a responsável pela Sala de Vacinas, a enfermeira Kátia Dal Prá, o sarampo é uma doença que já chegou a ser erradicada do país. Contudo, diante da baixa cobertura vacinal, novos casos estão sendo registrados. “A vacina contra o sarampo é segura, demonstrou sua eficácia ao longo dos anos; ressaltamos aos pais que não levaram seus pequenos que os levem para imunizar”, diz. “Precisamos lembrar que as crianças são mais suscetíveis ao sarampo e protegê-las é nossa responsabilidade como pais”, acrescenta.
A enfermeira frisa que a vacina do sarampo integra as doses de rotina, ou seja, que ficam disponíveis nas unidades de saúde durante todo o ano, mesmo fora de época de campanha. “O objetivo é ampliar a cobertura vacinal e evitar surtos; então mamães e papais que ainda não levaram seus pequenos, procurem o PSF mais próximo de suas casas para a imunização”, salienta.
Do total de doses aplicadas – 5.361; além das 4.327 das crianças, também foram aplicadas 978 doses em profissionais da saúde; para esse público não há meta, pois somente é imunizado o profissional da saúde que não tenha comprovação de duas doses do imunizante; dessa forma, quem integra esse grupo e não tem as duas doses, pode procurar o imunizante. Também foram aplicadas 46 doses em adolescentes ou adultos que estavam com o esquema vacinal do sarampo atrasado.
Sempre é bom lembrar que para a imunização, o cidadão deve comparecer com o cartão SUS e o CPF na sala de vacina mais perto de sua residência.
Sarampo no país
Em 2016, Brasil recebeu a certificação da eliminação do vírus endêmico; tanto em 2016 quanto 2017 não houve registros da enfermidade. Em 2018, o país voltou a contabilizar casos; foram 9.325 confirmações. E entre 2019 a 2021 foram 30.17 registros.
Vale lembrar que o sarampo é uma doença infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbito, particularmente em crianças menores de um ano de idade. A vacina controla os surtos da doença, reduz as internações, complicações e óbitos.