A Polícia Civil prendeu, na tarde dessa sexta-feira (16.02), a terceira pessoa envolvida na morte da Jovem Luana Santana de Mellos, de 26 anos, que foi encontrada em dezembro de 2023, na estrada Celeste, nas proximidades do rio Lira.
O delegado Bruno França afirmou que a mulher presa possui histórico criminal imenso, de tráfico de drogas, tortura e pertence à organização criminosa. Além disso, a mulher estaria se organizando para fugir de Sorriso.
No dia 03 de fevereiro a Polícia Civil já havia obtido êxito em prender outros dois envolvidos no crime. O casal havia fornecido a casa que serviu de cativeiro para a vítima. Já a presa dessa sexta-feira teria contratado o serviço de manicure da vítima e o local combinado era uma emboscada. "Ela simulou um contrato para que fosse fazer serviço de manicure, a vítima era manicure e, ao chegar no local combinado, a suspeita já não se encontrava. Então a vítima na verdade foi emboscada pela mulher que foi presa hoje”, detalhou o delegado.
Ainda segundo o delegado, na data da prisão dos dois primeiros suspeitos de envolvimento, foram encontrados os materiais de trabalho da vítima, que era manicure. A mulher que foi presa nessa sexta-feira havia ficado com os materiais da vítima e se inscrito em um curso de manicure para começar a exercer a profissão com os pertences da jovem morta.
Bruno detalha que as investigações continuam para apurar o envolvimento de mais suspeitos. “Como a gente não tem informações a respeito dos executores, considerando que ela se recusa a entregar seus comparsas, a Polícia Civil vai relatar o inquérito e continuar as investigações de forma paralela para que se a gente tiver êxito descobrir quem realmente puxou a gatilho para matar essa moça. O crime era vinculado à guerra de organizações, a mulher que foi presa hoje tem um marido que é integrante de organização criminosa, que integra o sistema prisional, que ela conversa diariamente”, concluiu.
Relembre a morte de Luana
Luana Santana de Mellos, de 26 anos, foi encontrada morta por trabalhadores na estrada do Alto Celeste, em uma região rural, na madrugada dessa terça-feira (05.12) com sinais de execução com tiros na cabeça e no braço.
Questionado sobre a execução ter envolvimento com o crime organizado, o delegado Bruno França, que esteve presente no local, alegou que o modus operandi foi similar as execuções por facções registradas na cidade, mas que seria necessário aguardar os trabalhos da Politec e os resultados da perícia para que informações fossem confirmadas.
Durante a preservação do local, o ex-marido reconheceu a vítima pelas descrições dadas na live realizada JKNOTÍCIAS, e se dirigiu até a estrada em que o corpo da mulher foi encontrado. Onde foi possível identificar a mulher.
Ainda segundo o ex-marido, Luana, que era usuária de drogas, tem 2 filhos e há cerca de 3 meses saiu de casa abandonando a família.