A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar as reais causas do acidente que matou 3 pessoas da mesma família as margens da BR-163 em Sorriso no último domingo (30.07)

 

 

Segundo o delegado Bruno França, informações preliminares da investigação do acidente que resultou nas mortes de Antônio Feitosa, de 30 anos, sua esposa Simone Cristina de Almeida, de 36 anos e a filha de 5 anos, indicam que possivelmente o veículo estivesse envolvido em um racha.

 

 

O delegado contou em entrevista a uma equipe de reportagem, que foram requisitadas imagens de câmeras de segurança nas proximidades do local do acidente e em todo o percurso que antecede o trecho da Perimetral Sudeste para confirmar se realmente havia outro veículo e se estavam de racha. Caso confirmado, o trabalho será para identificar o outro veículo envolvido e seu condutor para colocar disposição da justiça e responder por esse resultado. "Essa pessoa será indiciada por esse crime preterdoloso, de participar de racha resultando a morte da família" disse o delegado.

 

 

Bruno França afirmou ainda que nas imagens do local do crime que a polícia já teve acesso mostra uma imensa quantidade de vasilhas de bebida e latas de cerveja. O velocímetro do carro travou após a batida, em aproximadamente 170 quilômetros por hora, já após uma tentativa de frenagem, o que leva a crer que a velocidade do veículo no momento do acidente era ainda maior.

 

 

O PRF Felipe Dias Mesquita, explicou a equipe de reportagem que foi realizado um levantamento de possíveis placas de veículos que poderiam estar trafegando com o Golf no trecho no mesmo horário do acidente. E que com base nisso, foram levantadas de três possíveis placas e encaminhado à equipe de polícia para que pudessem iniciar as investigações.

 

 

Mesquita ainda afirma que, o que se pode detectar, é que o condutor perdeu o controle, já que o acidente ocorreu em um local de pista dupla. A perícia da Politec vai precisar a real velocidade do veículo no momento do acidente.

 

 

A Polícia Rodoviária Federal, a Judiciária Civil e a Politec estão trabalhando em conjunto para apurar o que aconteceu realmente.