O bebê, de 2 anos, que foi brutalmente agredido e precisou ser transferido para o Hospital Regional de Sorriso devido à gravidade dos ferimentos, e a suspeita de traumatismo craniano. O principal suspeito das agressões é o padrasto da criança, um homem de 27 anos, que foi preso em flagrante.
A Polícia Civil foi acionada após uma denúncia feita pelo Conselho Tutelar, que recebeu informações do Hospital Municipal de Tapurah sobre a entrada da criança com diversas lesões na cabeça, rosto, orelha e tronco. A mãe teria perdido a guarda da criança.
Durante as investigações, foram colhidos depoimentos que reforçam a suspeita contra o padrasto. Testemunhas relataram que a criança frequentemente apresentava hematomas e que, em uma ocasião anterior, ficou tão machucada que a babá não conseguiu dar banho nela. Além disso, na noite anterior à agressão, o padrasto e a mãe da criança estavam consumindo bebida alcoólica.
A mãe da vítima, que estava em um relacionamento com o suspeito há cerca de cinco meses e morava com ele em uma fazenda, afirmou que nunca percebeu sinais de agressão, pois o companheiro sempre se mostrava carinhoso com a criança. No entanto, revelou que já havia discutido com ele sobre possíveis agressões e cogitou voltar para seu estado de origem, Sergipe.
Na madrugada do crime, a mãe acordou por volta das 4 horas e encontrou o filho desmaiado, mas só conseguiu um táxi para levá-lo ao hospital ao amanhecer, por volta das 7 horas. O estado da criança era grave, com hematomas no rosto, pescoço, costas, orelhas e ao redor dos olhos, além de vômitos e náuseas. Devido à gravidade das lesões, ele foi encaminhado para o Hospital Regional de Sorriso.
O padrasto foi localizado e preso em flagrante pelos policiais da Delegacia de Tapurah. Em entrevista a uma emissora de TV local, o suspeito afirmou estar arrependido e declarou que “estragou sua vida”. Após o interrogatório, ele foi autuado pelo crime de tortura infantil e encaminhado à disposição da Justiça.